Realizar uma auditoria financeira é um processo importante para qualquer empresa, pois permite que você obtenha um entendimento completo da posição do seu negócio. 

Há uma variedade de razões pelas quais as empresas precisam se submeter à auditoria. Seja para fornecer relatórios para investidores, tomar decisões sobre ações regulatórias, avaliar registros financeiros detalhados ou políticas de controle internos. 

Ao aprender sobre as várias partes de uma auditoria financeira, as etapas necessárias para conduzir uma e os insights poderosos que você obtém com esse processo, o seu negócio começa a crescer e ganhar espaço no mercado. 

Neste artigo, abordamos o passo a passo de como fazer uma auditoria financeira para te ajudar a melhorar a posição financeira da sua organização. Continue a leitura. 

Como fazer uma auditoria financeira passo a passo?

Depois de se familiarizar com a auditoria financeira e selecionar a certa para você, é hora de realizar a auditoria em si. Abaixo está um passo a passo necessário para administrar os objetivos da sua empresa. 

Mapeamento dos processos 

Para definir a auditoria financeira do seu negócio, você precisa começar com um mapeamento de processos existentes. Esse primeiro passo é essencial para coletar informações e identificar as ações financeiras da empresa. Como por exemplo:

• Gestão de fluxo de caixa;
• Pagamento de fornecedores;
• Administração das contas a pagar e a receber;
• Cobrança de inadimplentes;
• Conciliações e transferências bancárias.

O objetivo é esquematizar e avaliar todos esses procedimentos em um mapa de atividades. Através disso, é possível visualizar os fluxos com uma visão mais ampla e clara.  

Identificação dos riscos 

Com os processos já mapeados, você terá uma visão melhor de como os procedimentos estão sendo realizados, desde seu registro em um fluxo de caixa, por exemplo, até a geração de um relatório.  

Nessa etapa, o objetivo é analisar de forma minuciosa as tarefas registradas, buscando erros e inconsistências que não fazem parte das normas contábeis. Esse passo é fundamental para evitar problemas futuros. 

Identificação dos controles internos

Ao identificar os riscos e possíveis problemas, essa etapa serve para detectar controles internos com a finalidade de diminuir impactos identificados na etapa antecedente. Aqui será checado quais ferramentas de controle interno que sua empresa possui e que estão disponíveis para análise, podendo ser: 

• planilhas;
• relatórios;
• contratos;
• aprovações;
• autenticações eletrônicas;
• baixas;
• conciliações;
• assinaturas;
• sistemas;
• recibos.

Ou seja, a equipe de auditoria irá acompanhar de perto e examinar se esses procedimentos adotados pela instituição de fato são eficientes e assegurar que estão de acordo com o previsto.

Para esclarecer procedimentos ou algum cenário duvidoso, podemos fazer os seguintes questionamentos:

• Qual controle interno na empresa poderia minimizar esse risco?
• Ele já está implementado?

Para mais, há uma variedade de questionários de avaliação de risco disponíveis que podem ajudar com os testes de controles internos. 

Teste dos controles internos 

Com os dados de negócios necessários registrados e os controles internos em vigor, o próximo item a marcar em sua lista é verificar se eles estão funcionando corretamente, mensurando o nível de segurança e eficiência dos procedimentos internos adotados. Com isso, é possível descobrir se eles conseguem minimizar os riscos encontrados. 

Para identificar o quão bem os controles internos estão de acordo para a empresa, o auditor pode solicitar mais informações para ver como estão sendo realizados. Se o controle interno não for eficiente pela análise do auditor, deve-se relacionar todos os problemas detectados e mensurar o impacto que causará na organização como um todo. 

Entre os testes que podem ser realizados, estão:

• observação;
• inquérito;
• validação;
• cálculos;
• exame físico;
• entre outros. 

Análise de resultados 

Por fim, os auditores irão informar aos gestores e até mesmo aos diretores, quais os pontos devem ser melhorados e o que deve ser feito para corrigi-los.

É preciso observar os resultados gerados após a conclusão de todas as etapas acima. Dessa forma, podemos receber duas respostas:

• positiva: as atividades exercidas na empresa geram resultados eficazes e devem ser mantidas. A auditoria financeira precisaria ser realizada periodicamente para uma nova verificação;

• negativa: a rotina praticada na organização está errada. Nesse caso, o auditor financeiro deve apontar os problemas, como e por que acontecem, além de estipular soluções viáveis para o negócio. 

Na análise de resultados, a auditoria deve ser reconhecida como uma ação preventiva, aplicável de forma periódica e contínua dentro da empresa. Seus resultado trazem diversos benefícios, como:

• análise dos demonstrativos contábeis e financeiros;
• melhoria nos processos;
• segurança financeira;
• ferramenta de apoio nas tomadas de decisões;
• identificar falhas e irregularidades;

Como a Muller & Prei pode ajudar a sua empresa?

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